29 de junho de 2008

Ah! As mulheres...


Elas são assim, impulsivas, momentâneas, explosivas. Mas que homem reclama destes atributos pra valer? Se este impulso é que os move e as torna mais cobiçadas? Se este imediatismo é que fascina? Se esta explosão é que sacia?
E são assim, instintivas. Mas que homem as afasta por esta razão, se é justamente o instinto que as faz mais femininas?
E são assim, mutáveis, vaidosas, dengosas, detalhistas, diáfanas. Mas que homem deixa de desejá-las por causa disto? Se é justamente esta instabilidade que encanta, este narcisismo que as faz mais belas, estes dengues que estimulam nossa líbido, estes pormenores é que as fazem únicas e, ao mesmo tempo, iguais, esta leveza é que nos faz querer erguê-las nos braços como um fardo de penas?
E são assim, teimosas, carpideiras, temperamentais, surpreendentes. Mas que homem jamais delas pediu distância por estes motivos? Se esta teimosia as fazem adolescentes eternas? Se suas lágrimas comovem. Se este temperamento lhes faz escapar da mesmice e da rotina, da passividade e dócil submissão? Se surpreender-nos é justamente o que as faz diferentes de nós, homens, sempre calculistas e pragmáticos?
E são assim, imprevisíveis e é isto mesmo que nos atrai nelas, um permanente misterioso comportamento, sempre impossível adivinhar o próximo gesto, a atitude próxima.
Ah! As mulheres! Que prova mais eloqüente da existência de Deus! Pois quem seria capaz de criá-las, belas e essenciais, senão Ele?
Não serão os dias todos do ano, o dia delas? Não merecem acaso todos os 365 dias do ano, ainda que o próprio Freud tenha dito que é impossível compreendê-las? E que importa compreendê-las, se desfrutá-las, mesmo que só com os olhos, é o que interessa?
Ah! As mulheres! Tão complicadas e, ao mesmo tempo, tão simples, aparentemente frágeis e, no entanto, dotadas de fortaleza ímpar. Basta vê-las criando os filhos, cuidando da casa, suportando os maridos e, não raro, empenhadas em profissões que aumentem a renda familiar.
Como duvidar de sua competência, se vivemos, nós, os homens, no seu encalço, de olhos sempre abertos para vê-las quando passam, atentos ao balanço de seus quadris, ao torneado de suas pernas, ao perfume que exalam, ao volume dos seus seios, às curvas do seu corpo, ao esvoaçar de seus cabelos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário