Computadores apreendidos pela Polícia Civil em operação realizada esta semana em São João del Rei
A Polícia Federal apreendeu 13 processos de convênios da Prefeitura de São João de Rei, um do Instituto Histórico e Geográfico (IHG) e um da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São João del Rei (Fauf), na semana passada. A ação faz parte da operação João-de-Barro, desencadeada pela PF no último dia 20. Os federais realizaram o cumprimento de 231 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão em toda Minas Gerais. Em São João del Rei, nenhuma prisão foi efetuada.
O esquema investigado pela Polícia Federal envolve a possibilidade de desvio de recursos em obras de 114 municípios de Minas Gerais, três no Rio de Janeiro, um no Tocantins e um no Espírito Santo. A investigação teve início em 2006 e apurou o superfaturamento de diversas obras. Segundo a assessoria da Polícia Federal, até o momento, os projetos apresentados pelo esquema receberam o repasse de R$700 milhões. A operação pode impedir que mais R$2 bilhões tenham o mesmo destino.
O procurador geral do município, Ricardo Viegas, disse que todos os convênios federais que a cidade recebeu estão sendo analisados. "Inclusive têm processos que a Prefeitura ainda nem recebeu repasses. Eles verificaram a documentação para posteriormente devolver", explicou Viegas.
O secretário de Desenvolvimento Social de São João del Rei, Ronildo Assis, diz estar tranqüilo quanto às investigações da polícia. "Todos os procedimentos desses convênios foram feitos de maneira correta. Temos o aval da Caixa Econômica Federal (CEF) já que recurso federal só pode ser liberado depois de aprovação do banco no que se refere aos convênios. Se detectarem algum problema nos convênios, os erros não serão da administração municipal", afirmou.
O presidente do IHG, José Antônio de Ávila, também está tranqüilo quanto a avaliação do convênio pela PF. De acordo com Ávila, o IHG foi apenas o proponente do projeto "Cidade Transparente". A produtora Alzira Haddad, que geriu este convênio, disse que a prestação de contas referente ao projeto já foi aprovada pela CEF e pelo Ministério do Turismo.
Já o gerente administrativo da Fauf, Paulo Cabral, disse que o projeto da universidade que está sendo analisado pela polícia é da aquisição de um telecentro móvel. "Ainda nem adquirimos esse equipamento", disse.
A Polícia Federal apreendeu 13 processos de convênios da Prefeitura de São João de Rei, um do Instituto Histórico e Geográfico (IHG) e um da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São João del Rei (Fauf), na semana passada. A ação faz parte da operação João-de-Barro, desencadeada pela PF no último dia 20. Os federais realizaram o cumprimento de 231 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão em toda Minas Gerais. Em São João del Rei, nenhuma prisão foi efetuada.
O esquema investigado pela Polícia Federal envolve a possibilidade de desvio de recursos em obras de 114 municípios de Minas Gerais, três no Rio de Janeiro, um no Tocantins e um no Espírito Santo. A investigação teve início em 2006 e apurou o superfaturamento de diversas obras. Segundo a assessoria da Polícia Federal, até o momento, os projetos apresentados pelo esquema receberam o repasse de R$700 milhões. A operação pode impedir que mais R$2 bilhões tenham o mesmo destino.
O procurador geral do município, Ricardo Viegas, disse que todos os convênios federais que a cidade recebeu estão sendo analisados. "Inclusive têm processos que a Prefeitura ainda nem recebeu repasses. Eles verificaram a documentação para posteriormente devolver", explicou Viegas.
O secretário de Desenvolvimento Social de São João del Rei, Ronildo Assis, diz estar tranqüilo quanto às investigações da polícia. "Todos os procedimentos desses convênios foram feitos de maneira correta. Temos o aval da Caixa Econômica Federal (CEF) já que recurso federal só pode ser liberado depois de aprovação do banco no que se refere aos convênios. Se detectarem algum problema nos convênios, os erros não serão da administração municipal", afirmou.
O presidente do IHG, José Antônio de Ávila, também está tranqüilo quanto a avaliação do convênio pela PF. De acordo com Ávila, o IHG foi apenas o proponente do projeto "Cidade Transparente". A produtora Alzira Haddad, que geriu este convênio, disse que a prestação de contas referente ao projeto já foi aprovada pela CEF e pelo Ministério do Turismo.
Já o gerente administrativo da Fauf, Paulo Cabral, disse que o projeto da universidade que está sendo analisado pela polícia é da aquisição de um telecentro móvel. "Ainda nem adquirimos esse equipamento", disse.
Avaliação
O delegado da PF, Humberto Brandão, que comandou a operação em São João del Rei não quis se pronunciar. Apenas informou que a documentação apreendida foi encaminhada para Juiz de Fora para ser analisada.
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