Mulher dengosa é enjoativa

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Mulher dengosa é enjoativa. Sim, admito, em certos momentos talvez uma dengosa faça sucesso... mas só em "certos momentos", e ainda não tenho muita certeza. Fora disso, insuportável.

Digo isso à leitora e, claro, ao leitor de orelha esticada, que acabo de ler sobre um encontro de mulheres que foram ouvir palestrantes em São Paulo falar sobre finanças pessoais. Um assunto razoavelmente novo no mercado, como nova é a mulher que sabe que precisa, antes de tudo, de estudar, e muito. E, depois disso, qualificar-se para uma atividade profissional e, como consequência do trabalho, tornar-se financeiramente independente. Para só depois, e se for o caso, casar.

Pois nesse encontro de mulheres que foram ouvir e conversar sobre finanças pessoais, ao final do encontro uma consultora de moda, falou sobre como se deve uma mulher apresentar-se vestida no trabalho. Gostei do que ela disse.

Disse, antes de mais nada, que decote exagerado nem pensar. Frente única? Jamais.

Camiseta cavada, brilho, jeans, pés nus e sandálias... nunquinha. - Ah, se a palestrante desse uma passadinha por qualquer dos nossos shoppings, é só o que se vê: mulheres vestidas quase todos por igual e vulgares. E isso que muitas delas até que tem algum dinheirinho na bolsa, mas não adianta, bom gosto não se compra com dinheiro. Nem se escapa da vulgaridade com ele.

A palestrante, de nome Vera Gatto, não disse, mas eu digo daqui que não há nada mais vulgar que calças, roupas de um modo geral, justas, apertadas no corpo. É coisa de boate de zona rural... que, aliás, tem outro nome...

Mulher elegante veste roupas mais soltas, não retrata o traseiro nem deixa à mostra marcas dianteiras em triângulo, coisa típica de roupas apertadas...

Ah, outra coisa de que tratou a palestrante sobre moda e comportamento: informalidade também depõe contra as mulheres no trabalho. Talvez eu deixe mais claro dizendo: seja cortês com todos e íntimo de ninguém. É santo remédio para evitar incômodos e preserva a classe.

Mas o mais importante mesmo é deixar claro que a mulher só será livre se tiver instrução, qualidade profissional em alguma área e independência financeira. De outro modo ela será uma tutelada de cama e mesa. E hoje isso não se admite mais. Digamos isso às nossas meninas.
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