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Gosto muito de uma frase do cangaceiro Virgulino Lampião, o rei do cangaço. Leia bem...
Lampião dizia que "o teu medo não te preserva do destino". Não sei se ele cria em destino como um roteiro de vida que vem de Deus. Já disse aqui, à exaustão, que se houvesse esse destino escrito por Deus, Deus seria um formidável patife.
Se houvesse destino, o que teríamos feito para ganhar destinos tão diferenciados? Por que alguns nasceriam bonitos e outros feios? Por que alguns nasceriam saudáveis e outros doentes? Por que muitos nasceriam pobres e outros ricos? Por que uns nasceriam para assaltar bancos e outros para levar leite às crianças pobres?
Não, não creiamos em destino. Deus, para quem crê, deu-nos a liberdade, o chamado livre arbítrio. Com esse livre arbítrio escolhemos o que fazer na vida, e do resultado das escolhas sobram-nos as responsabilidades. Faz sentido: não houvesse a responsabilidade, não haveria culpas. Não, não há destino, há livre arbítrio.
Voltando ao Lampião, a expressão "foi o destino", muito usada para justificar fracassos e acidentes, sempre quis encobrir irresponsabilidades, desatinos; isso, claro, provoca alívio na consciência de muitas pessoas. Dizendo que foi o destino, isentam-se de responsabilidades, culpas.
Vim até aqui para dizer que acabo de ler nos jornais sobre o "destino" de uma garota que aceitou uma carona à saída de uma festa. A carona lhe foi oferecida por uma amiga, a garota convidada não conhecia o rapaz que dirigia o carro. Todos no carro, lá se foram.
O estúpido que guiava o carro iniciou logo em seguida um racha com um outro sujeito, que também havia saído da mesma festa.
Não andaram muito, arrebentaram-se contra uma árvore. Morreu apenas a moça da carona, essa que não conhecia ninguém no carro senão a amiga que a convidara para irem juntas para casa. Coitadinha, que destino cruel... Destino?
Os pais têm que educar os filhos para não aceitar caronas em saída de festas, não andar com desconhecidos, não acreditar em amizades instantâneas, não aceitar propostas de "desafios" ou de tentações... Nada. Educar os filhos para serem caretas. Abençoada caretice. Com isso, vão diminuir os riscos do "destino", ainda que o teu medo não te preserve do destino, como dizia Lampião. Ah, mas que ajuda, ajuda!
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Visite também nosso Site: www.cbamt.com.br
Lampião dizia que "o teu medo não te preserva do destino". Não sei se ele cria em destino como um roteiro de vida que vem de Deus. Já disse aqui, à exaustão, que se houvesse esse destino escrito por Deus, Deus seria um formidável patife.
Se houvesse destino, o que teríamos feito para ganhar destinos tão diferenciados? Por que alguns nasceriam bonitos e outros feios? Por que alguns nasceriam saudáveis e outros doentes? Por que muitos nasceriam pobres e outros ricos? Por que uns nasceriam para assaltar bancos e outros para levar leite às crianças pobres?
Não, não creiamos em destino. Deus, para quem crê, deu-nos a liberdade, o chamado livre arbítrio. Com esse livre arbítrio escolhemos o que fazer na vida, e do resultado das escolhas sobram-nos as responsabilidades. Faz sentido: não houvesse a responsabilidade, não haveria culpas. Não, não há destino, há livre arbítrio.
Voltando ao Lampião, a expressão "foi o destino", muito usada para justificar fracassos e acidentes, sempre quis encobrir irresponsabilidades, desatinos; isso, claro, provoca alívio na consciência de muitas pessoas. Dizendo que foi o destino, isentam-se de responsabilidades, culpas.
Vim até aqui para dizer que acabo de ler nos jornais sobre o "destino" de uma garota que aceitou uma carona à saída de uma festa. A carona lhe foi oferecida por uma amiga, a garota convidada não conhecia o rapaz que dirigia o carro. Todos no carro, lá se foram.
O estúpido que guiava o carro iniciou logo em seguida um racha com um outro sujeito, que também havia saído da mesma festa.
Não andaram muito, arrebentaram-se contra uma árvore. Morreu apenas a moça da carona, essa que não conhecia ninguém no carro senão a amiga que a convidara para irem juntas para casa. Coitadinha, que destino cruel... Destino?
Os pais têm que educar os filhos para não aceitar caronas em saída de festas, não andar com desconhecidos, não acreditar em amizades instantâneas, não aceitar propostas de "desafios" ou de tentações... Nada. Educar os filhos para serem caretas. Abençoada caretice. Com isso, vão diminuir os riscos do "destino", ainda que o teu medo não te preserve do destino, como dizia Lampião. Ah, mas que ajuda, ajuda!
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