Carol Castro, Escrito nas Estrelas

A Carol Castro é uma morena daquelas, ah, daquelas! Ela é a Mariana na novela Escrito nas Estrelas, e dá um calor num sujeito que é casado, e a mulher desse sujeito sabe disso. Digamos que é um enredinho barato e comum esse.

Pois bem, a Carol, numa entrevista, afirmou que na vida real ela não se enquadra nesse tipo que dá em cima do marido das outras. Mas a frase que ela fez nessa entrevista é interessante. Carol Castro disse: “Sei que a mulherada gosta de homem comprometido. Elas estão enlouquecidas e atacam mesmo. Acho isso uma roubada!”.

Tenho amigos jovens, e não jovens, que saem à noite, andam por aí, baladas, bares, restaurantes, por aí, e todos dizem a mesma coisa. Dizem que elas não estão nem aí se o homem tem ou não aliança no dedo. Se pintar uma chance, avançam.

Dizendo isso, e lendo sobre a entrevista da Carol Castro, ocorreu-me lembrar de uma amiga que dia desses, baixando a voz, me disse que estava mandando o namorado passear. Ela ficara sabendo que o sujeito andava arrastando a asa para uma colega de faculdade. Mais uma vez, uma historinha vulgar, comum, de todas as esquinas. O que, todavia, não é comum é as pessoas entenderem que não se luta por amor. E que, tampouco, alguma mulher consegue tirar o marido de outra, ah, mas não tira mesmo. Quer dizer, não tira se o sujeito gostar de sua mulher, de sua namorada, se o sujeito for pessoa de respeito, de caráter. Aí, não tira mesmo. Tira quem já está de fora na relação…

Quero dizer, é que, se for o seu caso, não lute pelo namorado ou pelo marido que a está traindo ou fazendo docinho para estar com você. Amor não se pede, não se luta por ele, amor se ganha, se conquista, ou nada feito.

Muitas mulheres vão à cartomante, mandam fazer “trabalhos”, pintam e bordam pelo sujeito que elas pensam que amam, não amam. Amor é sentimento tranquilo, ou se tem certeza ou não se tem nada.

E essas que andam por aí, atirando para todos os lados, coitadas, não se respeitam, pensam que pegar um sujeitinho qualquer lhes vai fazer felizes; não vai. O amor “surge” na vida das pessoas. E quando começa a desaparecer, que se vá, que não volte. Amor só vale a pena tranquilo. E as enlouquecidas do avanço geral, pobres, nunca serão felizes.